Aborto . . . NÃO !!! Defenda a Vida!
4º ) Quer dizer que a mulher terá de
agüentar uma gravidez, dar a luz e criar uma criança que ao
olhar para ela lhe lembrará o estupro; uma criança filha de um
estuprador e que com certeza ela odiará?
Resposta: - NÃO!!!
Ela poderá dar a criança para uma família que queira adotá-la.
Se uma mulher que engravidou por estupro, acha que irá odiar a
criança que está no seu ventre, ela deverá considerar o fato de
que esta criança é tão ou mais vítima do estupro do que
ela, e que ela tem direito à vida, mesmo sendo gerada por estupro e que é um absurdo punir com a
morte a vítima, enquanto o criminoso, o estuprador, está livre,
ou se preso, pegará uma pena pequena.
A mulher deverá considerar
também, que há milhares de famílias que querem adotar uma
criança recém-nascida e que, com certeza, darão à criança o amor
que ela julga não ter para dar.
Um outro fato devemos
considerar aqui. É o fato de que a maioria esmagadora das
mulheres que engravidam em decorrência de estupro não
transferem a revolta pelo estupro e o ódio pelo
estuprador para a criança gerada. Um exemplo clássico é o caso
da freira croata, Irmã Lucy Veturse que foi estuprada por
terroristas sérvios e engravidou.
No caso da Irmã Lucy,
há um agravante, que é o ódio secular existente entre sérvios e
croatas. Ódio este que foi abafado durante o comunismo na
Ex-Iugoslávia, mas que voltou à tona, depois do desmantelamento
deste país. Um ódio tão forte, que não se convida para uma mesma
festa um sérvio e um croata, a não ser que se queira que a festa
acabe em pancadaria.
Imaginemos, então, o ódio que sentiria uma
mulher croata, caso fosse estuprada por um sérvio. Muitos talvez
pensarão que ela irá querer abortar, sem vacilar, caso engravide
em decorrência do estupro. Não foi isso o que ocorreu no caso da
Irmã Lucy. Pelo contrário, ela quis ficar com a criança e isso
evidenciamos na carta que ela escreveu à Superiora de sua Ordem.
Eis a seguir, trechos da carta emocionante que ela escreve à sua
Superiora, conforme publicada na Revista Pergunte e
Responderemos (N.º 386, 1994, págs. 318 a 321:
Revda. Madre Geral,
Eu sou Lucy Veturse, uma das
Junioristas que foram violentadas pelos milicianos sérvios...
acontecimento que atingiu a mim e às duas Irmãs religiosas
Tatiana e Sendria
Seja-me permitido não
descer a certos particulares do fato. Há experiências tão
tristes na vida, que não podem ser comunicadas para ninguém, a
não ser àquele Bom Pastor a quem me consagrei no ano passado com
os três votos religiosos...
O meu drama não é a
humilhação padecida, como mulher, nem a ofensa insanável feita à
minha escolha existencial e vocacional, mas é sobretudo a
dificuldade de inscrever na minha fé um acontecimento que
certamente faz parte do insondável e misterioso plano d’Aquele
que eu continuarei a considerar sempre o meu Divino Esposo.
No meu caderno de
notas, tinha escrito, nos anos de minha adolescência, que nada é
meu, eu não pertenço a ninguém, ninguém me pertence. Alguém pelo
contrário, me apanhou numa noite que eu não queria mais lembrar,
me arrancou de mim mesma, pensando tornar-me algo dele.
O que é, Madre, o meu
sofrimento e a ofensa padecida em comparação a tudo aquilo que
sofre Aquele pelo qual eu tinha mil vezes prometido dar a vida?
Disse então bem devagar: “Seja feita Tua vontade, sobretudo
agora que não tenho outro apoio senão a certeza de que Tu,
Senhor, está perto de mim”.
Escrevo, Madre, não
para receber da senhora conforto, mas para que me auxilie a
agradecer a Deus por ter me associado a milhares de minhas
compatrícias ofendidas na honra e forçadas à maternidade
indesejada. Minha humilhação junta-se à delas e, pois que não
tenho outra coisa para oferecer para a expiação dos pecados
cometidos pelos anônimos violentadores e para uma pacificação
entre as duas opostas etnias, aceito a desonra padecida e a
entrego à misericórdia de Deus.
Agora eu sou uma entre
elas, uma das tantas anônimas mulheres do meu povo com o corpo
destruído e a alma devastada. Nosso Senhor me admitiu a
participar de seu mistério de vergonha; mais, ainda, a mim,
religiosa e freira, concedeu o privilégio de compreender até o
fundo a força diabólica do mal.
Tudo passou, mas,
Madre, tudo está para começar. No seu telefonema depois de suas
palavras de conforto, de que ficarei agradecida por toda a minha
vida, a senhora me colocou uma clara pergunta: “Que farás da
vida que te foi jogada no seio?” Percebi que sua voz tremia ao
me colocar essa interrogação, à qual achei pouco oportuno
responder logo, não porque não tivesse já refletido sobre a
escolha, a decisão a ser tomada, mas para não atrapalhar as
eventuais propostas e projetos seus a meu respeito.
Eu já decidi. Se for
mãe, o menino será meu e de ninguém mais. Sei que poderia
confiá-lo a outras pessoas, mas ele tem direito, mesmo não sendo
esperado por mim, nem pedido, ao meu amor de mãe.
Não se pode arrancar
uma planta de suas raízes. O grão caído no chão precisa crescer
lá onde o misterioso semeador, mesmo sendo iníquo, o jogou.
Realizarei minha vocação religiosa, mas de outra maneira. Não
peço nada à minha Congregação, que já me deu tudo. Fico
agradecida pela solidariedade fraternal das co-irmãs, que nestes
dias me encheram de atenções e amabilidades e, em particular,
por não me ter incomodado com perguntas indiscretas. Irei embora
com meu filho, se Deus quiser. Não sei ainda, mas Deus, que
interrompeu improvisadamente minha maior alegria, me orientará e
indicará o caminho a percorrer para cumprir sua vontade.
Voltarei a ser uma
moça pobre, e tomarei meu velho avental, meus tamancos, que as
mulheres usam nos dias de semana, e irei com minha mãe a
recolher a resina da casca dos pinheiros dos nossos vastos
bosques.
Deve mesmo haver
alguém que comece a quebrar a corrente de ódio que deturpa, há
tanto tempo, os nossos países. Ao filho que vier (se Deus quer
que venha) ensinarei mesmo somente o AMOR.
Ele, nascido da
violência, testemunhará, perto de mim, que a única grandeza que
honra a pessoa humana, é aquela do PERDÃO.
Irmã Lucy
O exemplo da Irmã Lucy é o do amor e
do perdão, infelizmente algumas pessoas optam pelo ódio e pela
vingança.
Certa vez, numa pesquisa feita por um jornal, sobre os
sete pecados capitais, uma pessoa deu a seguinte declaração
sobre aqueles que cometem o pecado da ira, os irados: “O
irado é aquele que atira para todos os lados. Ele não se importa
em atingir ou mesmo matar inocentes para se vingar dos culpados.
O irado é verdadeiramente um animal irracional”.
A pergunta feita
acima, demonstra, como o mencionou o Papa João Paulo II, na sua
encíclica Evangelium Vitae que estamos vivendo em uma Cultura de
Morte, ou melhor, vivemos numa cultura de ódio que gera esta
Cultura de Morte, ou melhor ainda, vivemos na Cultura do
Egoísmo, que gera a Cultura do Ódio, que por sua vez, gera a
Cultura da Morte. Cultura esta que responsável por todas as
misérias, degradações e desumanidades do mundo atual.
Mundo que
é governado pela irracionalidade dos irados e que condena e
rejeita a Nosso Senhor JESUS CRISTO enquanto liberta e aclama a Barrabás. Pois onde já se viu odiar uma criança inocente? Haverá
maior prova de irracionalidade do que uma mulher que odeia seu
próprio filho? Ou, melhor dizendo, haverá maior prova de
desequilíbrio emocional, pior que a própria irracionalidade, do
que o ódio sentido por uma mulher contra seu próprio filho, como
se fosse ele o autor do estupro? Devemos fazer este tipo de
questionamento pois, nenhuma espécie de animal irracional
rejeita a sua própria cria.
Devemos deixar aqui
uma pergunta no ar: Em que mundo queremos viver? No mundo da
Cultura da Morte, governado pelos irados e pela irracionalidade
do egoísmo, do ódio e da vingança? Ou no mundo da Cultura da
Vida, governado pelos mansos, humildes, misericordiosos e
altruístas e pelas virtudes da Fé, Esperança e Caridade?
Se você optou pela
segunda alternativa, deve ajudar a salvar a vida de crianças
ameaçadas pelo aborto em qualquer circunstância!!!
No céu você
conhecerá as crianças que ajudou a salvar do aborto!
QUEM AMA NÃO MATA!!!
(lema da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição
de Maria)
Coração Imaculado de Maria Livrai o Brasil
da Maldição do Aborto!!!
(jaculatória criada pelo Bispo Emérito de Anápolis – Goiás,
para ser rezada quando se ora contra a legalização do aborto no
Brasil )
Alexandre Luiz Antonio da Luz
Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada
Conceição de Maria - Movimento oficial de defesa da vida
nascitura da Arquidiocese de Curitiba
Voltar
< - >
Pergunta Nº 5