Aborto . . . NÃO !!! Defenda a Vida!

17º) A legalização do aborto acabaria com o aborto clandestino, isto é, com a legalização do aborto o número de abortos, que hoje é feito clandestinamente, diminuiria?

Resposta:- NÃO!!!

 

O Dr. Jerome Lejeune, em uma palestra proferida na sua última visita ao Brasil, antes de seu falecimento, declarou que na França, antes da legalização do aborto, estimava-se, no máximo, que 80.000 abortos clandestinos seriam praticados anualmente; logo após a legalização do aborto, na França, o número de abortos comprovados por ano, subiu para 300.000.

 

Ninguém, em sua sã consciência, pode declarar que passar de 80.000 abortos por ano para 300.000 é uma diminuição! Esta declaração do Dr. Jerome Lejeune, foi comprovada cientificamente, numa pesquisa publicada na Revista Britânica de Obstetrícia e Ginecologia em Dezembro de 1996 (British Journal of Obstetrics and Gynaecology, Dezembro de 1996, Volume n.º 103, páginas 1222 à 1229) com o título “O Impacto da Introdução do Novo Método Clínico sobre Abortos Terapêuticos realizados na Enfermaria Real de Edimburgo.

 

Esta pesquisa é de autoria do Professor Dr. David T. Baird e de sua assistente Dra. Sharon T. Cameron, ambos pesquisadores clínicos do Centro de Biologia Reprodutiva, do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Edimburgo.

 

Esta pesquisa foi realizada na Enfermaria Real de Edimburgo, que é uma grande hospital-escola da capital da Escócia. Nesta pesquisa, realizada entre os anos de 1989 e 1995, mostra que, com o advento de um novo método clínico de aborto, que é a pílula abortiva RU 486, também conhecida como a “Pílula do Dia Seguinte”, o número de abortos vem crescendo consideravelmente na Escócia, tendência que os autores desta pesquisa crêem, estar também ocorrendo em todos os países membros da União Européia.

 

Mostra, esta pesquisa, que em 1989 o número de abortos, realizados na Enfermaria Real de Edimburgo, foi de 1645 abortos, e este número aumentou para 1707 abortos em 1990; subindo para 1833 abortos em 1991, dos quais 1461 foram abortos cirúrgicos, 219 abortos clínicos (pílula RU 486), em nascituros com idade fetal menor ou igual a 9 semanas e 153 abortos clínicos (pílula RU 486) em nascituros com idade fetal maior que 12 semanas; em 1992 este número foi de 1858 abortos; e, em 1994 o número de abortos disparou  para 1954 abortos realizados, sendo 1112 abortos cirúrgicos, 645 abortos clínicos (pílula RU 486)  em nascituros com idade fetal menor ou igual a 9 semanas e 197 abortos clínicos  (pílula RU 486) em nascituros com idade fetal maior que 12 semanas.

 

Em 1995 o número de abortos clínicos em nascituros  com idade fetal menor ou igual a 12 semanas, que em 1994 era de 645 abortos disparou para 748 abortos. Esta pesquisa demonstra que, embora o número de abortos  cirúrgicos venha caindo a cada ano, o número de abortos clínicos (isto é, abortos onde é utilizada a pílula abortiva RU 486) está disparando, passando em três anos de 372 abortos em 91 (219 com nascituros de menos de 9 semanas e 153 com nascituros de mais de 12 semanas para 842 abortos em 94 (645 com nascituros  de menos de 9 semanas e 197 com  nascituros de mais de 12 semanas), ou seja, um aumento de 226,35% em três anos! 

 

Esta pesquisa que foi feita por médicos favoráveis ao aborto, mostra muito claramente que, com a legalização do aborto, o número de abortos não diminui  e, ao contrário, aumenta. Além disto, não acabam os abortos clandestinos em tais países, porque muitas moças solteiras tidas como “virtuosas” e esposas infiéis preferem correr os riscos do aborto clandestino a se exporem à difamação e/ou a um divórcio, onde a mulher adúltera com certeza perderia a guarda dos filhos.

 

Há ainda mais dois exemplos significativos!!! O primeiro é que desde 2004, na Espanha, o número de abortos, a cada ano, aumenta em escala geométrica!!! O segundo é que na Austrália, o número de abortos anuais tem aumentado tanto, que o governo australiano está perdendo o controle da situação!!!

 

Para isto o governo australiano vai contratar o serviço de movimentos Pró-Vida ligados à Igreja Católica, para fazer aconselhamento Pró-Vida à toda mulher que desejar fazer um aborto na Austrália!!!

 

Um outro mito relacionado ao problema aborto legalizado x aborto clandestino, é a questão de que o aborto legalizado seria mais seguro para a mulher.

 

Pura ficção de uma mente delirante! Nenhum aborto é seguro, além disto, em todos os países onde o aborto é legalizado, os abortórios, obrigam as mulheres que vão abortar, a assinar um documento isentando o abortório e os aborteiros, por quaisquer conseqüências físicas e psicológicas que elas possam vir a sofrer em decorrência do aborto; conseqüências estas que são tão freqüentes e fatais como nos casos do aborto clandestino.

 

E não se deve pensar que os métodos clínicos, isto é, os métodos que são usados remédios abortivos, como a pílula RU 486, sejam mais seguros que os outros métodos de aborto; a pesquisa dos Drs. David Baird e Sharon Cameron, a qual foi mencionada acima, relata que o volume do sangramento nos casos de abortos clínicos, especialmente nos casos em que foram utilizadas as pílulas RU 486, foi maior que nos casos de aborto cirúrgico; sendo que, a maior parte da perda de sangue nos casos de aborto cirúrgico ocorre durante a cirurgia, enquanto que nos casos de aborto clínico esta perda de sangue ocorre após o aborto e de maneira mais constante e gradativa, o que significa um sofrimento maior para a mulher que faz este tipo de aborto.

 

As mulheres que fazem aborto, com a pílula abortiva RU 486, têm que ficar internadas por mais ou menos três dias na Inglaterra e com acompanhamento constante do médico.

 

Quem pensa que o aborto legalizado seria mais seguro para a mulher, desconhece a realidade dos fatos!!!

 

No céu você conhecerá as crianças que ajudou a salvar do aborto!

 

QUEM AMA NÃO MATA!!!

(lema da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria)

Coração Imaculado de Maria Livrai o Brasil da Maldição do Aborto!!!
 
(jaculatória criada pelo Bispo Emérito de Anápolis – Goiás, para ser rezada quando se ora contra a legalização do aborto no Brasil )

Alexandre Luiz Antonio da Luz

Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria - Movimento oficial de defesa da vida nascitura da Arquidiocese de Curitiba

 

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